quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Trabalho braçal - o que fazer para evitar LER?

Buscando ideias para experimentar construções com os 8ºs anos lembrei de uns vídeos de pedreiros utilizando máquinas para chapiscar. Coisa que, mesmo sempre vendo pedreiros trabalhando por morar numa região em que há vários prédios em construção, nunca tinha visto...




Só que como uma tarefa envolvendo o trabalho do pedreiro sem eles conhecerem pareceu algo não muito interessante, tratamos de trabalhadores braçais em geral. Em especial, aqueles que pudessem ter Lesão por Esforço Repetitivo (LER).

Foi então que, após tarefa de casa, na qual tinham que buscar profissões que envolvessem trabalho braçal e informações sobre essas profissões, fizemos um levantamento em cada turma para listarmos as profissões que encontraram. Dessas profissões, escolhemos algumas para que pudéssemos pensar em soluções mecânicas para diminuir o trabalho braçal e, assim, evitar a LER. Entraram na lista: pedreiro, pintor, marceneiro, carregador, jardineiro e agricultores que trabalham com colheita de frutas.

Em cada turma, escolhemos quatro profissões e em pequenos grupos fizeram tempestade mental buscando as soluções. Nesta hora, deveríamos ter escolhido apenas uma profissão para fazer a atividade. Penso que teríamos tido mecanismos mais criativos.

Enfim, resultados curiosíssimos...

Um gancho com serra para extrair madeira.


Carrinho carregador 


Outro carregador. Aqui faltou colocar as rodas.


Se não me falhe a memória, essa construção era um robô pintor. O funcionamento ficou bem bacana pois parte da estrutura subia e descia como se estivesse pintando uma parede.

Outro robô carregador! 

 

Não me lembro o que foi essa construção, mas estavam colocando as rodas e fiquei impressionada com o quanto ficou simétrica. Adorei ver esse cuidado...


Robô madeireiro...

Acho que precisamos pensar em mais soluções sustentáveis... :/

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Pontes... De novo?! - Parte 2

Tudo bem, não são bem pontes... São torres! A aula dos 7ºs anos com as pontes rendeu torres...rs...

Nesta semana, na sequencia das estruturas rígidas, tratamos de torres. E o desafio era construir a torre mais alta possível!

Olha aí o que apareceu!

Esses grupos que construíram tendo como referência os triângulos, usaram-os porque é a única figura (polígono) rígida. As outras construções ficaram de pé porque utilizaram como base as vigas em "L" ou conversores que têm ângulos de 90º.

Estruturas rígidas - pontes e torres

Não é por nada não, mas depois da aula sobre simetria as construções ganharam um outro viés.

Os 8ºs anos estão tratando de estruturas rígidas e estamos utilizando pontes e torres como exemplos.

Veja aí o que apareceu...

PONTES






  TORRES 



quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Dobraduras para o jardim

Quando fizemos as pipas com os pequenos do 2º ano, o que me incomodou durante o processo foi a falta de habilidade com as coisas pequenas, os alinhavos, os recortes precisos. Mesmo sem muita experiência com desenvolvimento motor de crianças, ficou na cara que precisaríamos trabalhar mais coordenação motora fina com eles. Sei que os encaixes das peças promovem algo do tipo, no entanto se mostrou importante tratar de atividades que exigissem mais precisão.

Foi então que surgiu a ideia de trabalhar com dobraduras. Ao fazê-las os movimentos são precisos, os vincos necessitam de destreza e força para que fiquem bem marcados e isso pode nos ajudar mais pra frente com várias outras atividades.

Com isto, surgiu outra questão. Faremos dobraduras só no 2º ano? E no primeiro ano? E terceiro?

Considerando a riqueza nas dobraduras, acabamos fazendo cabeças de gatos e de elefantes com os pequenos do primeiro ano e do 3º ano também iremos fazer animais, mas complexas de animais - depois posto como ficaram.

Voltando ao 2º ano, como estamos tratando das estações do ano e já tínhamos visto verão e outono, veio em boa hora tratar da primavera construindo um jardim onde as folhas seriam feitas a partir das dobraduras - uma maneira de acrescentar as dobraduras nas construções que tanto gostam de fazer. Isso significava construir as árvores com galhos e flores sem as folhas.

Confesso que achei que as dobraduras de plantas utilizadas fossem ficar mais delicadas, mas os pedaços de papel estavam grandes demais para o tamanho da dobradura. Erro de principiante... :/ Também achei que as crianças ficaram olhando tudo aquilo meio desconfiadas, apesar dos comentários engraçados no final... Como sempre! O que me parece ser um retorno positivo, afinal.

As dobraduras que usamos para complementar as nossas construções foram...

           

            


As construções foram feitas nos grupos e depois montamos um jardim no centro da roda... Ficou fofo... :)