terça-feira, 31 de março de 2015

EV3 e o que fazer com a falta das baterias

Assim que a escola adquiriu as caixas do EV3, levei todas as baterias e carregadores para casa para carregá-las no final de semana, sob supervisão.

Acontece que depois de 2h30 que estavam na tomada começaram a pipocar! Os carregadores queimaram, dois deles, sendo que o segundo caiu a chave do quarto. Sabe-se lá se as baterias estão funcionando! Continuamos esperando um retorno a respeito de garantia e material para reposição da empresa que nos vendeu, a Zoom Education... Desde o dia 20 de fevereiro... Faça as contas aí!

Como o tempo não para, estamos aproveitando o material da maneira que damos conta, ou seja, sem programar.

Mas isso não impede a moçada das turmas de exercitar a criatividade!!! :D

Desde que começamos a trabalhar sem o projeto Lego Zoom, estamos tentando encontrar uma metodologia adequada que atenda nossas demandas: inspirar, planejar, construir, avaliar, solucionar problemas, divertir. Com isso, começamos estabelecendo temas (decididos por nós professores), as turmas fazem levantamento sobre assuntos específicos (o que há de tecnologia desenvolvida, tipos de movimentos que podem ser replicados, essas coisas) e então, em grupo, definem metas para explorar o tema com o Lego para três aulas.

Bom, tema definido por nós é imposição, sei bem, mas como estamos buscando um caminho, parece ser uma solução temporária enquanto organizamos outras questões. Mais para frente, podemos considerar temas específicos em cada turma.

Quanto a assuntos específicos, podemos sim trazer problemas relacionados aos temas que estamos propondo! Na semana passada, no 6D surgiu a ideia de fazermos experimentos com foguetes caseiros! UHUUUU Aí vamos nós!! A ideia é fazer isso com mais frequência.

Já as metas, mostrou-se uma situação delicada. Penso que num primeiro momento pela imposição do tema, num segundo momento, com o ritmo da aula definido, as metas se tornaram da turma toda.

Enfim, ponderando aqui e ali, vale usar a ideia de problemas relacionados aos temas, caso estes sejam propostos por nós professores, ou usar a ideia de tema direcionado, mas de escolha da turma.

Aceitando sugestões de trabalho, ideias de organização de temas, e por aí vai!

Pontes e estruturas

Como essa moçada é criativa!

No 4º ano estamos trabalhando primeiro com estruturas para depois fazer uso de programação de motores.

Começamos construindo uma torre - a mais alta, com a maior quantidade peças e, muito importante, que fosse estável e rígida! Nada de torre balançando pra um lado ou para o outro. Afinal, torre não é balanço!

Dica para todos: mais largo embaixo dá mais estabilidade!

Não tirei fotos, mas acho que como as peças são bem diferentes, ficaram umas torres muito engraçadas, mas estáveis e rígidas!

Depois tratamos de construir pontes!
Usamos o desenho abaixo como orientação, de maneira que cada grupo pudesse escolher um tipo de ponte para construir. [1]


1. Ponte viga.
2. Ponte de treliças.
3. Ponte de arco.
4. Ponte suspensa.
5. Ponte estaiada.

Só com isso, daria para brincar de construir pontes uma aula pra cada...rs... Só que temos muitas outras coisas para testar e experimentar. O curioso é que pelo menos um grupo se dispôs a fazer a ponte estaiada! Achei lindo! Ficaram quebrando cabeça para ligar os cabos (pedaços de barbantes) às peças.

Maaaas devo assumir, considerando o desafio, a maioria optou pelo que parece mais simples - a ponte viga. O que já deu um bom trabalho!

Acontece que dos tipos de ponte, ficou faltando uma! A ponte levadiça! E é com essa que iremos trabalhar a programação do motor, subindo e descendo!!!

Para isso, três aulas - veja bem como!
1ª - Experimentar os recursos do programa Scratch e seu uso com o WeDo;
2ª - Planejar a ponte no qual deveriam fazer um desenho indicando onde o motor ficaria;
3ª - Construir a ponte e motorizar com programação.

Tiveram vários grupos corajosos que já começaram a conectar o motor. Corajosos porque a professora passa o tempo todo lembrando que o motor tem que estar bem preso na estrutura para não quebrar a estrutura, não sai voando, nem enrolar em torno dele mesmo! No último caso, danifica o motor!

Então... ai vai um gostinho! Sem programação, a meio caminho!
[1] Fonte: http://www.engenhariapt.com/2013/04/12/tipos-de-pontes/